Kiev diz que o comandante da frota russa do Mar Negro morreu no ataque de sexta-feira à sede da base naval, em Sevastopol. Moscovo respondeu com uma forte ofensiva aérea em Kherson e Odessa, no sul da Ucrânia. Germano Almeida dá conta das mais recentes informações sobre avanços da guerra. O comentador da SIC começa por sublinhar que “a Ucrânia refere que na última semana conseguiu eliminar seis batalhões russos”.
"São 2.800 soldados dos sistemas de artilharia e 40 mísseis, muito na sequência das ações ofensivas, com alguma eficácia na Crimeia (...) É um ponto que cada vez mais tem a ver com a contraofensiva ucraniana. Essa dimensão de ameaçar a capacidade russa de continuar a ocupar a Crimeia", explica Germano Almeida.
Por seu lado, a Rússia também diz que “intercetou ataques ucranianos em curso em Belgorod de território russo tal como tinha acontecido ontem, a Rússia volta a atacar Odessa, volta a atacar infraestrutura portuária. Desta vez é Ismail, um porto entre mesmo na fronteira da Ucrânia com a Roménia, que terá levado até ao fecho da fronteira da Ucrânia com a Roménia”, refere o comentador da SIC.
Além da Crimeia, a Ucrânia está também a tentar atacar pontos que a Rússia domina a Sul. "Mas, mais uma vez, isto é uma coisa a longo prazo e, portanto, neste momento, a embora com as duas partes a atacarem sítios diferentes, uma certa estabilização do conflito".
Primeiros tanques Abrams já estão na Ucrânia
Os primeiros tanques de guerra norte-americanos Abrams chegaram à Ucrânia, anunciou esta segunda-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudando a "boa notícia".
"Os Abrams já estão na Ucrânia e preparam-se para reforçar as nossas brigadas", escreveu Zelensky na rede social Telegram.
A entrega destes tanques de guerra a Kiev foi anunciada na semana passada pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, durante uma visita de Zelensky à Casa Branca, onde o chefe de Estado ucraniano foi pedir apoio adicional para a contraofensiva que tenta libertar os territórios ocupados pela Rússia
“O facto de, bem antes do final do ano, a Ucrânia já ter carros americanos de combate mostra mais uma dimensão que possa ter, ao mesmo tempo que no pacote americano estão também munições de urânio empobrecido que, pela primeira vez a Ucrânia tem a possibilidade de atingir e penetrar a blindagem russa, numa altura em que a contraofensiva está numa fase em que a Ucrânia está a dizer, apesar da mudança de calendário, a contraofensiva Ucrânia não vai acabar, apesar do verão estar a acabar”, sublinha Germano Almeida.