Guerra Rússia-Ucrânia

Rússia reclama ataque na região de Rostov

As autoridades russas relataram esta tarde o ataque a uma cidade localizada junto ao mar de Azov, bem dentro de território russo.

SIC Notícias

No segundo dia de cimeira Rússia-África em São Petersburgo, Vladimir Putin escutou apelos ao fim da guerra e ao respeito pela carta das nações Unidas.

Alguns dos países africanos mostraram-se extremamente preocupados com os efeitos que a interrupção do acordo dos cereais pode ter nas populações africanas , apesar do anúncio do fornecimento gratuito russo a seis países africanos.

Rússia reclama ataque na região de Rostov

O governador da região russa de Rostov, a mesma que assistiu ao motim das tropas do grupo Wagner há pouco mais de um mês, relatou um ataque com dois mísseis.

Segundo as autoridades locais, os mísseis foram intercetados pelas defesas antiaéreas russas, mas os destroços de um deles acabou por causar feridos e estragos na cidade de Taganrog, junto ao Mar de Azov, como noticiou a televisão nacional.

O número de feridos rondava a dezena e meia, todos sem gravidade. A informação sobre o incidente era escassa, inclusive a autoria do disparo.

Apelo ao fim do conflito

Em São Petersburgo, durante o segundo dia da cimeira Rússia-África, Vladimir Putin ouviu apelos repetidos à paz.

O líder da união africana afirmou que a oferta gratuita de cereais a seis países africanos, e a garantia do fornecimento russo aos restantes não era suficiente.

Putin responsabilizou o ocidente pela crise que está a provocar um aumento generalizado de preços e na conclusão da cimeira, o Kremlin assinou a declaração que exige compensação aos países africanos devido a séculos de colonialismo e ainda a devolução de obras culturais retidas nos países ocidentais.

Um dia depois de Volodymyr Zelensky observar presencialmente os danos à Catedral de Odessa, parcialmente destruída por um míssil russo cinco dias antes, o presidente russo visitou ainda hospitais da região.

No terreno, há informações contraditórias e difíceis de confirmar. Kiev afirma que não vai ceder às distrações de Moscovo, que estará a posicionar tropas na frente leste para desviar as atenções ucranianas da conquista dos territórios a sul.

Últimas