Em declarações à televisão estatal, Vladimir Putin diz que a Ucrânia não tem sucesso na contraofensiva. Garante que Kiev não consegue romper as defesas das forças russas nas frentes leste e sul. Afirma ainda que Moscovo tem stock suficiente de bombas de fragmentação para anular a ajuda ocidental.
Os ataques, esta manhã, no porto de Sevastopol, provocaram a interrupção por algumas horas da navegação na Crimeia. A Rússia fala em terrorismo e reivindica ter abatido os dez drones ucranianos que atacaram a península anexada.
Este domingo, à televisão estatal, Vladimir Putin diz que é um falhanço a atual contra ofensiva de Kiev.
Em reação às últimas ajudas militares ocidentais à Ucrânia, Putin garante que a Rússia tem reservas suficientes de bombas de fragmentação e de outros tipos de armamento
No terreno, o fim de semana está marcado por combates intensos nas frentes sul e leste da Ucrânia. Kiev anunciou avanços em Bakhmut. Já Moscovo, reivindicou ganhos de território em Kupiansk. Estas serão batalhas travadas sem a intervenção do grupo Wagner e dos combatentes que lançaram a revolta armada de 24 de junto contra o Kremlin.
Este domingo foram divulgadas imagens de uma coluna de sessenta veículos a entrar na Bielorrússia, uma coluna onde estarão muitos dos mercenários russos envolvidos no conflito ucraniano.
O ministério britânico da Defesa revela que a rebelião desorganizou a estrutura militar da Rússia. Avança que o Kremlin estará agora a traçar um acordo para definir o futuro dos mais de 20 mil homens que obedeciam a Yevgeni Prigozhin. De um alto responsável dos Estados Unidos, veio entretanto um inesperado apelo ao fim do conflito.
E nas consequências económicas da guerra, o mundo está esta semana suspenso da renovação do acordo de cereais ucranianos.
Moscovo exige contrapartidas como o fim das sanções ao banco agrícola russo, ameaçou anular o entendimento que permitiu já escoar 33 milhões de toneladas de cereais, beneficiou dezenas de países importadores e evitou uma crise alimentar global.