Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia "precisa de um sinal claro" que vai entrar na NATO, diz Zelensky

O governante ucraniano disse que irá pedir aos seus aliados nova ajuda militar para proteger as cidades ucranianas de ataques aéreos russos e mais armas para avançar na sua contraofensiva.

Lusa

SIC Notícias

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu, nesta segunda-feira, antes do início da cimeira da NATO, que a Ucrânia "merece estar" na Aliança Atlântica, instando os membros a darem "um sinal claro" de que será integrada no final da guerra.

"Todos entendem. Cada líder, cada Estado. Mesmo que existam posições diferentes, é claro que a Ucrânia merece estar na Aliança", sublinhou Zelensky, no seu último discurso à nação antes da cimeira da NATO, que começa esta terça-feira em Vílnius.

Volodymyr Zelensky lembrou que enquanto durar a guerra não será possível a integração na Aliança Atlântica, mas frisou que a Ucrânia precisa de "um sinal claro" agora.

Para o chefe de Estado ucraniano, o seu país já faz parte "de facto" na NATO.

"A segurança do flanco leste da NATO depende da Ucrânia", reiterou, recordando ainda que a Ucrânia partilha a missão da Aliança de se defender da Rússia com o armamento dos países já membros.

"Vílnius tem que confirmar isso", atirou Zelensky, acrescentando que está a trabalhar com os países da NATO "nas palavras específicas" da confirmação que Kiev espera receber na cimeira de 11 e 12 de julho.

Zelensky explicou que o seu objetivo na capital lituana é encontrar uma fórmula que permita à Ucrânia ingressar na Aliança Atlântica "da maneira mais clara e rápida possível".

Depois de ameaçar a possibilidade de não participar na cimeira de Vílnius, caso não lhe fosse concedido o convite para integrar a Aliança depois da guerra, Zelensky confirmou a presença na capital lituana, de acordo com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

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