Guerra Rússia-Ucrânia

NATO discute bombas de fragmentação: o que poderá acontecer na Ucrânia?

Vilnius está transformada numa fortaleza para acolher os líderes mundiais. Oito lançadores de mísseis apontam na direção de Kaliningrado e outros dois para a Bielorrússia.

SIC Notícias

Espanha considera que as bombas de fragmentação que os Estados Unidos vão enviar para a Ucrânia não podem ser utlizadas em qualquer circunstância. O Governo português também fez saber que condena o uso deste tipo de armas.

Nas vésperas de mais uma cimeira da NATO, que decorre esta semana na Lituânia, o tema é incontornável.

Vilnius está transformada numa fortaleza, para acolher os líderes da NATO. Oito lançadores de mísseis Patriot, instalados no aeroporto da capital lituana apontam na direção de Kaliningrado e outros dois para a Bielorrússia.

A cimeira tem início na terça-feira e a guerra vai dominar as reuniões.

Como ajudar Kiev?

Foram enviados reforços, mais de mil soldados, aviação militar e baterias antiaéreas. Certo é que o apoio à Ucrânia não irá passar por um convite de adesão, garantiu o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mas vão ser debatidas garantias de segurança.

Os aliados querem assegurar que Kiev prevalece, apesar de discordarem publicamente do envio de armas proibidas pela convenção de Oslo, que junta 123 países signatários.

Washington prometeu entregar as bombas de fragmentação para colmatar a falta de projéteis que a Ucrânia pretende usar para quebrar as defesas russas.

Na linha de frente, trincheiras com passagens subterrâneas que permitem uma espécie de jogo das escondidas. A área em redor e as estradas estão minadas. Armadilhas implacáveis para as forças ucranianas.

Zelensky deixa Istambul com cinco comandantes de Mariupol

Assim que pisaram solo ucraniano, os cinco comandantes que Zelensky levou de Instambul manifestaram o desejo de ingressar na linha da frente.

Lideraram a defesa do porto de Mariupol durante o cerco de três meses, resistindo em túneis e bunkers sob a siderúrgica Azovstal, até a rendição em maio do ano passado.

Moscovo libertou alguns dos combatentes do regimento Azov em setembro, numa troca de prisioneiros, intermediada por Ancara, na condição de que os comandantes permanecessem na Turquia até o fim da guerra.

O Kremlin diz que também a Turquia violou os termos do acordo sobre a libertação dos combatentes. A Rússia ainda tem mantém em cativeiro 1.900 combatentes, capturados em Azovstal.

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