Guerra Rússia-Ucrânia

Bombas de fragmentação "podem ser apanhadas por civis e explodir nas suas mãos"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, já se manifestou contra o uso de munições de fragmentação.

Nuno Rogeiro

SIC Notícias

O comentador da SIC, Nuno Rogeiro, explica que há muitos países que se recusam a usar as bombas de fragmentação pelo perigo que pode causar aos civis.

“Se estas munições são espalhadas pelo solo, podem ser apanhadas, mais tarde, por civis e explodir nas suas mãos, sobretudo crianças”.

Os EUA, a China e a Rússia são os países que não assinaram a convenção que proíbe o uso destas armas, refere Nuno Rogeiro.

“Uma coisa é usar como arma defensiva, outra coisa é usar como arma ofensiva”, compara o comentador da SIC.

Os Estados Unidos fornecerão munições de fragmentação ('cluster') à Ucrânia, confirmou, nesta sexta-feira, a Casa Branca, ultrapassando uma barreira importante no tipo de armamento oferecido a Kiev para se defender da Rússia.

"É uma decisão difícil, adiámo-la" por algum tempo, mas era "a coisa certa a fazer", disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em conferência de imprensa.

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