Volodymyr Zelensky teve uma “conversa muito útil” com o Presidente brasileiro, Lula da Silva, onde foram retomados os contactos entre os dois países. O Presidente ucraniano revelou que informou o homólogo do Brasil sobre os ataques russos contra o povo e as crianças da Ucrânia.
“Exprimi gratidão ao Brasil por apoiar a nossa resolução sobre a paz e a integridade territorial da Ucrânia. Falámos de esforços diplomáticos que poderiam parar a agressão russa e restabelecer a paz no nosso país, na região e no mundo. Em particular, os esforços internacionais para implementar a nossa fórmula de paz”, afirmou Zelensky.
Também Lula da Silva manifestou a Zelensky o desejo do Brasil em participar de iniciativas a favor da paz, mantendo assim a posição de neutralidade que o país tem adotado no conflito.
"Tive uma reunião por vídeo agora com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Reafirmei o desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo", anunciou o Presidente brasileiro, no Twitter.
"A guerra não pode interessar a ninguém", acrescentou.
Mais tarde, num comunicado lançado pela Presidência brasileira, Luiz Inácio Lula da Silva frisou que "o Brasil defende a integridade territorial da Ucrânia" e que, por isso, votou favoravelmente a recente resolução da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Brasil, tanto com a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, como agora de Lula da Silva tem adotado uma posição passiva em relação à invasão da Ucrânia.