A Rússia acusa os ucranianos de serem os responsáveis pela explosão na ponte da Crimeia, os especialistas internacionais dizem o mesmo, mas Kiev nunca reivindicou o ataque.
Foi na manhã do dia 8 de outubro de 2022, poucas horas depois de Vladimir Putin ter completado 70 anos, que uma explosão destruiu parte da ponte da Crimeira - um presente para o Presidente russo, reagiam os ucranianos.
Ainda assim, as autoridades ucranianas nunca reivindicaram o ataque. Certo é que a explosão dificultou a vida às forças russas, interrompendo as linhas de fornecimento de material e equipamento para a guerra.
A ponte de Kerch, a maior da Europa, com 19 quilómetros, era a única ligação entre a Península da Crimeia e o território da Rússia. Diariamente, as quatro faixas, eram usadas por cerca de 40 mil carros e a linha férrea por 50 comboios. Custou cerca de 3,4 mil milhões de euros e foi inaugurada em 2018 pelo próprio presidente russo.
A explosão de outubro, danificou partes da estrada e da ferrovia. As obras de reconstrução começaram de imediato, mas a ponte deverá ficar completamente restabelecida apenas em setembro.
Os especialistas internacionais acreditam que o incidente terá sido provocado por um camião carregado de explosivos. O veículo terá explodido num local vulnerável da ponte, em simultâneo com a passagem de um comboio carregado de combustível.