Guerra Rússia-Ucrânia

Zelensky no Conselho Europeu: Costa fala em "oportunidade" para discutir futuro

O primeiro-ministro António Costa participa na cimeira do Conselho Europeu, na qual estará também presente o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

O primeiro-ministro António Costa
STEPHANIE LECOCQ

SIC Notícias

O primeiro-ministro António Costa afirmou que o Conselho Europeu, que começa esta quinta-feira, vai ser uma oportunidade para discutir o futuro da União Europeia e o da Ucrânia

Depois das visitas a Londres e Paris, na quarta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajou até Bruxelas para participar no Conselho Europeu. Naquela que é a segunda vez que Zelensky deixa a Ucrânia desde o início da guerra, o líder foi à procura de mais apoio da Europa e armamento para ajudar as forças ucranianas a combater a Rússia.

À chegada à sede do Conselho Europeu, em Bruxelas, o primeiro-ministro António Costa afirmou que vai reiterar a Zelensky "todo o apoio à luta que a Ucrânia está a travar", uma vez que "seria uma tragédia para o mundo se o resultado desta guerra fosse uma vitória" da Rússia.

"O dia de hoje vai ser obviamente marcado pela oportunidade de falar diretamente com o Presidente Zelensky", disse aos jornalistas.

O chefe de Governo disse também que voltará a transmitir ao líder ucraniano a mesma mensagem desde o início da guerra: a disponibilidade de Portugal para apoiar a Ucrânia, nas mais diversas formas de luta.

União Europeia "tem de se preparar" para receber a Ucrânia

Sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, Costa afirmou que Bruxelas já não pode voltar atrás na decisão e tem de se preparar para o alargamento aos Balcãs.

"É claro que a União Europeia criou, entretanto, um nível de espectativas relativamente ao futuro europeu da Ucrânia, que neste momento não é possível frustrar", afirmou Costa.

Para além dos requisitos obrigatórios que a Ucrânia terá de cumprir, o primeiro-ministro disse que há ainda "um outro passo tão ou mais importante":

"A União Europeia tem de se preparar para o que significa ter um país com a dimensão da Ucrânia (...) Para que tudo corra bem, e que não acabe numa enorme frustração para os países candidatos, isso exige que a União Europeia se prepare."

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