A Rússia deverá aumentar a produção de tanques, em resposta ao fornecimento pelos países ocidentais de material bélico à Ucrânia.
O ex-Presidente russo, Dmitry Medvedev, visitou esta quinta-feira uma fábrica de tanques na Sibéria.
Mevedev lembrou que a Ucrânia tem pedido, nas últimas semanas, um reforço de aviões e mísseis e que o mais natural será a Rússia aumentar também a produção de armamento, incluindo tanques modernos.
No início do mês, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia já tinha ameaçado e alertado contra o envio de armamento pesado à Ucrânia, afirmando que a derrota russa numa guerra convencional pode provocar um conflito nuclear.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse esta quinta-feira que quer recuperar a Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014, e apelou aos parceiros ocidentais para entregarem mais armas.
A Alemanha confirmou que vai enviar tanques Leopard para a Ucrânia e autorizar outros países a fazê-lo, depois de várias semanas a ser pressionada pelo Presidente Zelensky, a NATO e os aliados. Mas para além da Alemanha, também os Estados Unidos e outros aliados, como Portugal, Inglaterra, Polónia, Espanha, Países Baixos, Noruega e Finlândia também têm planos para enviar os carros de combate.
No entanto, para além disso, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados ocidentais o envio de mísseis de longo alcance e aviões de combate, após o aval da Alemanha e Estados Unidos ao envio de tanques pesados para as forças armadas de Kiev.
Já na quarta-feira, no âmbito da visita de Zelensky ao Reino Unido, a embaixada russa no país britânico prometeu uma "resposta" caso Londres decida enviar aviões de combate à Ucrânia, como pediu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no decurso da sua visita ao país.