Um ataque com mísseis a um centro comercial e dois hotéis causou pelo menos um morto e cinco feridos na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia. O Comando Operacional do Sul das forças armadas ucranianas avança que as tropas russas dispararam, ontem, pelos menos sete mísseis contra Odessa a partir da península da Crimeia.
As autoridades ucranianas revelaram hoje ter encontrado corpos de 44 civis nos escombros de um prédio em Izyum, na região de Kharkiv, destruído pela Rússia em março. O chefe da administração regional adiantou que o prédio de cinco andares desabou com os civis lá dentro.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock visitou de surpresa a cidade de Bucha, e prometeu que a comunidade internacional irá responsabilizar os agressores pela morte de civis. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos se deslocou à Ucrânia. Visitou a cidade de Irpin e recordou que os Países Baixos estão a ajudar a identificar os “responsáveis” pelos crimes cometidos durante a ocupação russa desta região de Kiev.
Os ministros tiveram a oportunidade de se encontrarem com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba e com o Presidente Zelensky.
O Presidente ucraniano publicou no Telegram que a reunião com o ministros foi “significativa” e reforço que o “apoio destes países é importante e valioso”.
Os serviços de informações norte-americanos acreditam que o Presidente Putin está a preparar-se para prolongar a guerra na Ucrânia e que não se vai limitar a ocupar o Donbass. Moscovo quer levar o conflito para a Transnístria, na Moldávia, sublinha Avril Haines.
Em Portugal, a polémica em torno da receção dos refugiados ucranianos na Câmara de Setúbal chegou à Assembleia da República, com a alta-comissária para as Migrações e a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares a serem ouvidas sobre o caso.
Sónia Pereira assegura que só teve conhecimento do caso através da imprensa e aponta a Câmara de Setúbal como responsável. Por outro lado, a ministra Ana Catarina Mendes considera o caso “inaceitável” e afirma que “deve ser investigado”.