A Agência Internacional de Energia Atómica diz estar muito preocupada com as movimentações militares junto à central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa. Diz também que são necessárias reparações urgentes.
Moscovo assumiu o controlo da central no início de março depois de um dos mais perigosos ataques desde o início da guerra.
Os bombardeamentos que no dia 4 de março provocaram um incêndio junto a um dos seis reatores da central nuclear de Zaporíjia provocaram ondas de choque em toda a Europa.
O incêndio foi extinto, mas não as preocupações da Agência Internacional de Energia Atómica, que desde então tem tentado sem sucesso aceder à central para que possam ser realizadas reparações urgentes.
Moscovo, que atribuiu o ataque a sabotadores ucranianos, controla parcialmente a central desde 4 de março.
A agência de Internacional está preocupada com as reparações que não estão a ser feitas e sobretudo com a atividade militar junto a esta central e às outras 14 centrais nucleares que fazem da Ucrânia um campo minado.