O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, faz esta quinta-feira, um discurso de guerra e de apoio à Ucrânia. A intervenção de Joe Biden será feita depois de novas ameaças do líder russo ao Ocidente. Vladimir Putin garante ataques relâmpago aos países que interfiram no atual conflito.
Na Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento da Rússia, Vladimir Putin elogiou as tropas envolvidas no que continua a chamar de operação especial na Ucrânia. Fez uma ameaça clara aos países que interfiram no curso do conflito e nos objetivos estratégicos russos.
Contra as ameaças russas reagiu já o secretário-geral da NATO. Em visita a Bruxelas e ao Parlamento Europeu, Jens Stoltenberg defendeu a adesão rápida da Suécia e da Finlândia à Aliança Atlântica.
O governo britânico defende a duplicação da ajuda militar a Kiev. Para libertar toda a Ucrânia, incluindo a península da Crimeia anexada pelos russos em 2014.
A escalada verbal entre o Ocidente e a Rússia subiu ainda mais de tom esta semana, depois de Moscovo cortar os fornecimentos de gás à Bulgária e à Polónia.
Os Estados Unidos já garantiram que tudo farão para criar alternativas à dependência europeia das fontes energéticas russas.
Entre os países europeus que importam gás russo, revela o Financial Times, há já empresas da Alemanha, da Áustria, da Hungria e da Eslováquia que, contra a Comissão Europeia, planeiam agora abrir contas em rublos para satisfazer a exigência de pagamentos na moeda russa.
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