O primeiro-ministro da Polónia diz que não se sente intimidado com o corte no fornecimento de gás da Gazprom e garante que o país tem alternativas. O seu homólogo búlgaro diz o mesmo e acusa a Rússia de violar os contratos.
A empresa Gazprom cortou esta quarta-feira o fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária e os primeiros-ministros de ambos os países já se pronunciaram publicamente.
O primeiro-ministro polaco revela que o país tem as reservas de gás a 76%, pelo “que é uma percentagem alta, muito mais alta do que na maioria dos países europeus”.
Pelo que, durante o período de transição, “antes do lançamento do gasoduto báltico, conseguiremos usar os nossos próprios recursos”, garante Mateusz Morawiecki.
Já Kiril Petkov considera a atitude da gigante russa “uma grave violação do contrato”. O primeiro-ministro da Bulgária afirma que não irá ceder a este esquema e já está a rever todos os acordos com a Gazprom, incluindo o acordo de passagem através da Bulgária, “porque a chantagem não é aceitável”.
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