Na frente sul da guerra há duas cidades-alvo da ofensiva russa: Mariupol e Zaporíjia. Apesar das promessa de Moscovo, em Mariupol, as forças russas continuam a bombardear o último reduto da resistência. Em Zaporíjia, a população prepara-se para um ataque em grande escala.
Nas margens do rio Dnieper, Zaporíjia é bombardeada regularmente pelas tropas de Moscovo. A cidade prepara-se para o pior dos cenários: um ataque em grande escala das forças russas. Nos acessos à cidade, ultima-se a construção de trincheiras e de fossos que travem uma eventual progressão dos invasores.
A cerca de 200 quilómetros a sul, o cerco russo mantém-se à volta de Mariupol. Os ucranianos dizem que continuam os bombardeamentos do último reduto da resistência. Segundo cálculos da ONU, sobrevivem mais de 100 mil pessoas.
Sob ocupação russa, as novas autoridades organizaram equipas para remoção de escombros e destroços de guerra dos prédios atingidos pelos bombardeamentos. Kiev afirma terem morrido mais de 20 mil pessoas.
As imagens de satélite captadas a norte da cidade pela empresa Maxar revelam a existência de outra vala comum – a terceira descoberta numa semana – onde estarão enterradas vítimas da ofensiva russa que destruíram a já considerada “cidade-mártir”.
CONFLITO RÚSSIA-UCRÂNIA
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