A Ucrânia garante que os últimos resistentes em Mariupol vão continuar a combater apesar do cerco à fábrica Azovstal. A autarquia diz que 9.000 civis podem estar enterrados em valas comuns – tese sustentada com imagens de satélites recentes captadas nos arredores da cidade.
As imagens de satélite norte americanas foram captadas a cerca de 20 quilómetros de Mariupol, em Manhush, onde, no terreno ao lado do cemitério, o número de valas – destino das vítimas dos combates na cidade portuária -, aumentou para 200.
A autarquia de Mariupol estima que os corpos de 9.000 civis tenham sido levados pelas forças russas para serem enterrados em valas comuns, na tentativa de encobrimento de crimes de guerra.
Vladimir Putin cancelou o ataque à fábrica Azovstal, onde continuam encurralados 2.000 pessoas, civis e últimos combatentes das forças ucranianas, mas ordenou que o cerco é para manter. Admite ainda a possibilidade de tréguas para a retirada de civis e para a rendição de militares.
O Governo ucraniano exige condições para essa retirada em segurança dos feridos – incluindo 500 militares ucranianos -, e garante que resistência continua.
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