Mais de quatro milhões de ucranianos já saíram do país e as autoridades têm estado no terreno a investigar situações de abuso, nomeadamente, o tráfico de seres humanos.
O coordenador do Gabinete de Apoio Humanitário da Ordem dos Médicos alertou este sábado para o transporte, muitas vezes descoordenado, de refugiados pela Europa.
“A chegada de pessoas exige um controlo apertado”, referiu, defendendo que os ucranianos que chegam a Portugal devem procurar logo fazer o registo no SEF e fornecer uma morada.
Relativamente ao trabalho da Ordem dos Médicos, Vítor Almeida disse que, em primeira instância, estão a ser providenciados apoios clínicos. Envolvidos no processo estão também alguns médicos ucranianos que vivem em Portugal e que dominam a língua.
Para já, os refugiados que chegam a Portugal não têm necessitado de cuidados de saúde maiores. No entanto, pode ainda chegar uma segunda vaga de pessoas que exijam maiores cuidados, uma vez que estiveram mais tempo no país em guerra.