Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: presença de Biden na cimeira da UE envia “forte sinal de união”, Zelensky pede ajuda militar sem restrição à NATO

Os desenvolvimentos do 29.º dia de guerra.

No 29.º dia de guerra na Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky pediu aos líderes da NATO ajuda militar sem restrição, dizendo que o país está a defender os “valores comuns”. A NATO anunciou um reforço militar no leste da Europa. Vai enviar mais quatro contingentes para a Roménia, Bulgária, Hungria e Eslováquia. À Ucrânia promete mais apoio no campo militar e na cibersegurança. A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que responsabiliza Rússia pelo conflito e exige o fim “imediato” da guerra na Ucrânia. O Presidente dos EUA, Joe Biden, e os aliados ocidentais prometeram novas sanções à Rússia e mais ajuda humanitária à Ucrânia, mas as ofertas ficaram aquém da ajuda militar pedida por Zelensky. Biden também defendeu que a Rússia devia ser expulsa do G20 e advertiu que Washington “responderá” se Moscovo usar armas químicas em território ucraniano. O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, estimou que dentro de duas semanas estará definido um vencedor da guerra, apelando à continuação da entrega de armas a Kiev. A Ucrânia acusou Moscovo de levar à força milhares de civis da cidade portuária de Mariupol para a Rússia, que podem ser usados como “reféns” para pressionar uma rendição, mas a Rússia diz que os civis estão a sair por vontade própria. Ao fim de um mês de conflito, a Rússia e a Ucrânia procederam à primeira grande troca de prisioneiros de guerra desde o início da ofensiva russa.

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