O Presidente da Polónia avisa que a NATO pode vir a intervir militarmente na guerra caso a Rússia recorra a armas químicas. Ao 18.º dia de guerra, parece, no entanto, haver avanços diplomáticos entre a Ucrânia e a Rússia.
O conselheiro do Presidente ucraniano afirmou que as negociações chegaram este domingo ao ponto mais promissor desde o início da guerra, dando a entender que nos próximos dias pode haver resultados positivos que permitam até selar um acordo entre as partes. Do lado russo também se fala em progressos substanciais.
Vladimir Putin, sem detalhar, admitiu mudanças positivas nas negociações que decorrem em formato vídeo.
A Ucrânia reitera que mantém a posição inicial e que não cede em nenhuma das questões de princípio que levaram à ofensiva russa.
Enquanto esse tão ambicionado acordo de cessar-fogo não chega, a cada hora que passa aumentam o número de vítimas e o rasto de destruição, cada vez mais próximos da fronteira da NATO. O uso de armas químicas por parte de Moscovo mantém-se como um cenário em aberto.
Se essa linha vermelha for pisada, o Presidente da Polónia avisa que a NATO pode vir a reconsiderar a sua decisão inicial e avançar militarmente nesta guerra.
A própria NATO receia que Putin, desesperado por já ter perdido politicamente a guerra, e não a estar a ganhar em termos militares, possa ordenar o uso de armas de destruição em massa.