Ao fim de quase duas semanas de invasão, a Rússia parece já não distinguir alvos militares e civis na Ucrânia. Áreas residenciais estão a ser apagadas do mapa pela máquina de guerra de Moscovo. Na terça-feira à noite, a região de Sumy voltou a ser das mais fustigadas.
Depois de uma noite de bombardeamentos, os moradores de Lebedyn saíram à rua para ver o estado em que ficou uma zona da cidade na região de Sumy. Mais uma vez a aviação russa atingiu zonas residenciais.
E o mesmo aconteceu em Okhtyrka. Segundo as autoridades locais, durante duas horas, foram bombardeados prédios, um museu, a estação de comboios e algumas superfícies comerciais.
Pelo menos uma pessoa morreu e 14 ficaram feridas. A cidade está sem luz e água.
Nos últimos dias, Moscovo tem apertado o cerco a Sumy, região no nordeste da Ucrânia, junto à fronteira com a Rússia.
As autoridades ucranianas falam em mais de 20 civis mortos nos mais recentes ataques, numa das zonas abrangidas pelos corredores humanitários para a retirada de civis.
No terreno, as forças ucranianas reforçam as defesas e tentam travar o avanço do inimigo.
Com quase duas semanas de guerra, o Comando Geral das Forças Armadas avisa que a Rússia vai continuar a enfrentar uma resistência feroz.