Governo lança plataforma digital “Portugal for Ukraine”

Mais de 17 mil empregos já estão disponíveis para refugiados ucranianos.

As empresas portuguesas já têm mais de 17 mil empregos disponíveis para refugiados ucranianos.
São sobretudo nos sectores do turismo, restauração, construção civil e a agricutura. O Governo lançou esta quarta-feira a plataforma digital “Portugal for Ukraine”, que junta todas as respostas e ações de apoio a pessoas que saíram da Ucrânia em consequência da situação de guerra e de ajuda humanitária.

A plataforma, disponível no endereço PortugalforUkraine.gov.pt, visa congregar “todas as respostas e ações em curso tendo em vista o apoio a pessoas deslocadas da Ucrânia, dentro e fora de Portugal, nas dimensões de ação internacional, do envio de apoio humanitário e da integração e acolhimento em Portugal”, avança um comunicado do gabinete da ministra de Estado e da Presidência.

Segundo o gabinete de Mariana Viera da Silva, esta plataforma contém informação e contactos para apoio relacionados com a vinda para Portugal, transporte, documentação, emprego e formação, educação, saúde e habitação.

A plataforma vai permitir a consulta das várias iniciativas que estão a ser levadas a cabo pelas diferentes áreas governativas com responsabilidade em matéria de acolhimento e integração, facilitando o acesso à informação por parte do utilizador e que possam preparar a sua viagem até Portugal.

O gabinete da ministra de Estado e da Presidência refere também que “Portugal for Ukraine” inclui “uma lista de perguntas e respostas que contêm informações gerais e informação útil sobre a vinda para Portugal e o acolhimento no país, incluindo um questionário automatizado que direciona o pedido/oferta de ajuda para a entidade melhor preparada para dar resposta ao problema apresentado”.

Os conteúdos encontram-se disponíveis em português e inglês, devendo nos próximos dias existir igualmente uma versão em ucraniano.

Na nota do gabinete de Mariana Vieira da Silva indica ainda que Portugal está disponível para acolher todos cidadãos deslocados da Ucrânia que necessitem de proteção internacional e que cheguem a território nacional.

Com Lusa

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