Com a entrada das tropas russas na capital da Ucrânia, um dia após o início da invasão, o general Pinto Ramalho considera que a queda do regime ucraniano pode estar para breve e indica que este cenário pode ser um dos objetivos de Putin.
“A intenção da capitulação política do regime parece ser um objetivo indiscutível”, afirma o general Pinto Ramalho.
Antes da tentativa de atingir o regime, “houve uma intenção deliberada de neutralização das forças armadas ucranianas”
“A intenção de decapitar o comando e controlo das forças ucranianas é um facto através de bombardeamentos e mísseis que foram enviados”, explica o general.
Questionado sobre o papel da NATO neste contexto de guerra, o general Pinto Ramalho esclarece que é indiscutível que a NATO não entre em ofensiva militar com a Rússia.
“A NATO tem que demonstrar que está a reforçar os países na linha da frente, que está a reforçar a dissuasão e disposta a pagar um preço mais alto”, afirma relembrando que o “risco de guerra é real” entre a NATO e a Rússia, mas “há que demonstrar que estamos determinados a defendermo-nos.
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