O ataque da Rússia à Ucrânia não se trata apenas de um objetivo geopolítico, mas também de questões identitárias e históricas, lembra o eurodeputado do PSD, Paulo Rangel. “O momento-chave para compreender esta invasão” foi apresentado na segunda-feira, no discurso de Putin.
“Quando diz que vai reconhecer as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, onde haveria uma maioria russa, que não estava a ser respeitada, ao mesmo tempo diz que a Ucrânia não tem legitimidade histórica para existir”, considera Paulo Rangel.
Questionado sobre uma respostas europeia, o eurodeputado considera que os países devem ter uma política muito forte no sentido das sanções económicas.
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