Guerra no Médio Oriente

Mobilizados 60 mil reservistas após Israel iniciar ofensiva em Gaza

Apesar dos apelos internacionais, o chefe das Forças Armadas de Israel diz que a ofensiva para ocupar a cidade de Gaza já começou.

Sofia Arêde

22 meses e mais de 60 mil mortes depois do início da ofensiva israelita em Gaza, Telavive dá início àquela que poderá ser a mais complexa e mortífera operação militar no território palestiniano. Uma operação que mobilizou 60 mil reservistas.

Benjamin Netanyahu diz que a vitória está próxima, mas anunciou, entretanto, negociações com vista à libertação dos reféns numa única fase e ao fim da guerra.

Esta aparente cedência à diplomacia poderá ser, de facto, só aparente, uma vez que o primeiro-ministro israelita, neste anúncio, ignorou a proposta que está em cima da mesa das negociações no Cairo.

Nos últimos dias, os familiares dos reféns têm multiplicado os apelos para que o Governo trave a ofensiva sobre a cidade de Gaza e dê prioridade aos reféns.

Por seu lado, as agências humanitárias dizem que obrigar à retirada de uma população tão debilitada vai ter consequências trágicas.

As Nações Unidas estimam que haja quase um milhão de pessoas na cidade de Gaza. A maior parte desta população está deslocada e no limite da sobrevivência.

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