O ataque iraniano desta manhã contra várias cidades israelitas obrigou milhares de pessoas a procurar abrigo. Foi o caso do correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, que estava em reportagem nos arredores de TelAviv.
“Estávamos no meio da rua a filmar um lugar que foi atingido nos últimos ataques”, conta o repórter. “E tremeram os nossos telefones a avisar que vai haver um ataque: “alerta de emergência extrema”.”
O correspondente da SIC refugiou-se numa sinagoga, assim como a restante população que se encontrava em Ness Ziona – incluindo a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel.
"Esta é a realidade da nossa vida. Já há bastante tempo que o Irão nos ataca através de vários aliados. Fomos atacados em seis frentes diferentes, desde há dois nos. As pessoas que se veem aqui são pessoas que se têm refugiado em abrigos desde há quase dois anos, dos bombardeamentos, com o Irão a visar populações civis”, defendeu a governante, em declarações à SIC.
“Agora que enfrentamos uma ameaça existencial, uma dupla ameaça, não apenas uma, mas também do programa militar nuclear, e também do programa de mísseis balísticos, tivemos de assumir uma posição e tivemos de eliminá-la porque sabemos o que está em jogo”, sublinhou.