Guerra no Médio Oriente

Conflito no Iémen intensifica-se com ataques israelitas em retaliação aos mísseis lançados pelos Houthis

Um ataque aéreo de Israel destruiu por completo o último avião civil que operava a partir do aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iémen. O bombardeamento terá deixado mais de 70% da população encurralada. Também o transporte de doentes está comprometido, num país que enfrenta uma grave crise humanitária.

Catarina Lázaro

Lúcia Amorim

No Iémen, o conflito intensificou-se com novos ataques israelitas em resposta ao lançamento de mísseis pelos rebeldes Houthis. Os bombardeamentos destruíram o último avião civil que operava no aeroporto de Sanaa.

É a retaliação de Israel depois de ter intercetado mísseis lançados pelos Houthis. O ataque aéreo destruiu por completo o último avião civil que operava a partir do aeroporto internacional de Sanaa, a capital do Iémen.

Israel diz ter atingido uma aeronave usada pelos rebeldes.

O diretor do aeroporto garante que o bombardeamento deixou mais de 70% da população encurralada. Também o transporte de doentes está comprometido, num país que enfrenta uma grave crise humanitária.

O aeroporto tinha retomado as operações na semana passada, depois de obras de reparação da pista que tinha sido danificada em anteriores ataques, que destruíram outros três aviões da companhia aérea do país. Estava a ser usado, sobretudo, por aeronaves da ONU.

O ataque ocorreu no dia em que o chefe do Conselho Presidencial do Iémen esteve reunido com Vladimir Putin para discutir as relações políticas e comerciais entre os dois países. O Kremlin revelou que as questões humanitárias também fizeram parte da agenda dos dois líderes.

Alinhados com o Irão, os Houthis do Iémen controlam vastas zonas no país. Dizem estar solidários com os palestinianos e desde o início da guerra na Faixa de Gaza lançaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel.

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