Só os apoiantes da coligação que governa Israel se manifestaram a favor do plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para a Faixa Gaza. Na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, a rejeição foi imediata.
"Gaza não é uma propriedade que possa ser comprada e vendida", diz Izzat El-Reshiq, membro do Hamas. "O nosso país e a nossa casa é a Faixa de Gaza, faz parte da Palestina", afirma Riyad Mansour, representante da Palestina na ONU.
Na Europa, o assunto marcou a sessão do Parlamento britânico. O Brasil, a China e a Rússia rejeitaram também a proposta de Trump, reafirmando a "Solução de dois Estados" para o conflito israelo-palestiniano.
Convenções de Genebra proíbem deslocação forçada
A Human Rights Watch, ONG que defende os direitos humanos, relembra que as convenções de Genebra, ratificadas por Israel e pelos Estados Unidos, proíbem a deslocação forçada das populações de um território ocupado.
Quando acontece e é generalizada, pode ser considerada um crime de guerra ou um crime contra a humanidade.