As três reféns libertadas pelo Hamas no domingo trouxeram com elas uma bolsa com “souvenirs”.
Dentro do saco que o grupo lhes entregou - um a cada uma - havia um certificado de cativeiro, fotografias delas nos túneis, um colar da Palestina e mapas da Faixa de Gaza.
O presente foi prontamente confiscado pelos serviços secretos israelitas.
Israel vive dias agridoces
Por um lado, a emoção do reencontro com as jovens que passaram quase 500 dias nos túneis do Hamas; Por outro, a demonstração de força do grupo islâmico que realizou o massacre de 7 de outubro e agora tenta mostrar que é a única força viva no enclave.
Agora, todos os sábados, durante seis semanas, o drama vai-se repetir. Israel prepara-se para receber não apenas reféns vivos, mas também idosos doentes e cadáveres de reféns. Entre eles, provavelmente, Kfir e Ariel Bibas, os reféns mais jovens do mundo, sequestrados com 9 meses e 4 anos, respetivamente.
São dias de festa e de luto entrelaçados.