No Líbano, está cumprido o primeiro dia de cessar-fogo entre o Hezbollah e Israel. Milhares de deslocados iniciaram o regresso ao sul, acompanhados pelas tropas libanesas que vão ocupar as áreas de fronteira.
O dia amanheceu calmo, sem explosões em Beirute e em toda a costa libanesa do Mediterrâneo.
Às primeiras horas da manhã, as colunas blindadas do exército libanês iniciaram a deslocação para o sul do país.
Os Estados Unidos e a França foram os mediadores do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah que põe termo a um conflito de 14 meses e que provocou quase quatro mil mortos e um milhão de deslocados.
O acordo entrou em vigor às quatro horas da manhã. Recupera a resolução 1701 da ONU, assinada no final da guerra de 2006 e que nunca foi respeitada.
Com a trégua, o governo libanês espera recuperar o controlo da região fronteiriça. O movimento xiita aceitou retirar-se para norte do rio Litani, a 30 quilómetros da fronteira com Israel.
Com o fim da ofensiva, Israel declarou tolerância zero a qualquer violação do acordo que ameace os sessenta mil habitantes da fronteira norte do país.
Com a aceitação das tréguas, tanto o Hezbollah como Israel garantem que cumpriram os objetivos.
Na Faixa de Gaza, o Hamas reagiu já ao acordo no Líbano. Saudou a resistência do Hezbollah que levantou as armas contra Israel em solidariedade com a causa palestiniana.
Dos Estados Unidos, veio a promessa, repetida, da administração Biden, de relançar as negociações pelo fim da guerra em Gaza.