Israel intensificou os ataques no Líbano, estendendo a ofensiva ao norte do país, após semanas de bombardeamentos concentrados no sul, na capital Beirute e no vale de Beqaa. O bombardeamento sobre a aldeia cristã de Aitou resultou na morte de pelo menos 18 pessoas, de acordo com a Cruz Vermelha Libanesa. Este ataque marca uma nova fase no conflito, que até então tinha como alvo principalmente áreas mais ao sul.
O sul do Líbano continua a ser palco de evacuações, com Israel a ordenar a retirada de 25 aldeias, enquanto os combates e bombardeamentos prosseguem. Israel anunciou a morte de um comandante do Hezbollah em Nabatieh, e a região permanece tensa, com frequentes incidentes entre o exército israelita e a missão de paz da ONU no Líbano, a UNIFIL.
Recentemente, houve confrontos diretos, com soldados israelitas que invadiram as instalações da ONU, o que mereceu uma condenação internacional por países como Itália, Reino Unido, França e Alemanha.
Em paralelo, o Hezbollah lançou drones que penetraram as defesas israelitas, que atingiram uma base militar em Binyamina, no norte de Israel, causando a morte de quatro soldados e ferindo mais de 60. As sirenes de alerta soaram em várias regiões de Israel ao longo do dia.
Em Gaza, o número de mortos continua a aumentar. Mais de 300 palestinianos morreram na última semana, incluindo um bebé que faleceu numa escola da ONU usada como abrigo. Os ataques aéreos e restrições à entrada de ajuda humanitária agravam a situação dos civis, com novos bombardeamentos próximos a hospitais e locais de distribuição de alimentos.
Os Estados Unidos, por sua vez, anunciaram o envio de armamento e um sistema avançado de defesa antimíssil para Israel, num contexto de retaliação contra o Irão. As negociações diplomáticas indiretas entre Washington e Teerão foram interrompidas, intensificando ainda mais a crise na região.