O campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, tem sido um dos alvos principais de Israel ao longo do conflito e voltou a sê-lo no primeiro aniversário do massacre do Hamas.
À chuva de rockets seguiu-se o cerco em terra, com tanques israelitas a avançarem no maior dos oito campos de refugiados, obrigando centenas a deixar tudo para trás. Mas há quem resista:
“Não vou para o sul de Gaza, mesmo que morra em Gaza, vou morrer na minha casa”, garante um popular, dizendo que “os que fogem continuam a ser bombardeamentos e atacados”.
Israel diz ter detetado terroristas e infraestruturas militares e garante que o Hamas está a reconstruir a capacidade operacional. É esta a justificação para o intensificar da ofensiva terrestre e aérea.
Em Khan Younis, houve nova ordem de evacuação. As colunas de fumo são a resposta israelita aos rockets lançados pelo Hamas contra Telavive.
Segundo as agencias internacionais, pelo menos 52 palestinianos terão morrido nos ataques das últimas 24 horas. Desde o escalar do conflito em outubro do ano passado, quase 42 mil perderam a vida e o número de feridos rondará os 100 mil. A guerra já fez mais de 2 milhões de refugiados.