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Marcelo e Costa estão a "marcar terreno para procurar validar posições"

Bruno Costa, analista de Ciência Política, na Edição da Manhã da SIC Noticias, refere ainda que Luís Montenegro fica "aquém do que é expectável" para um líder da oposição".

SIC Notícias

Bruno Costa, analista de Ciência Política, considera que tanto o Presidente da República com o primeiro-ministro estão a "marcar terreno para procurar validar as suas posições". Quando à oposição, defende que Luís Montenegro, líder do PSD, fica "aquém do que era expectável".

O analista fez um paralelismo com a saída de Marcelo Rebelo de Sousa do Palácio de Belém - no passado - para ir ao multibanco. Desta vez, o Presidente da República saiu para ir comer um gelado. Foi a primeira aparição pública após o primeiro-ministro ter rejeitado o pedido de demissão de João Balamba.

"Foi uma estratégia muito similar à de 2021", diz.

"Mostra que está ciente de todas as consequências associadas à decisão de António Costa, mostrando que reconhece legitimidade de António Costa de manter João Galamba, mas que tem todos os poderes que a Constituição lhe confere. E procura transmitir para o eleitorado essa tranquilidade".

Na Edição da Manhã, diz que são "pequenos comportamentos que sinalizam que os dois representantes estão a marcar terreno para procurar validar posições".

Já sobre Luís Montenegro, considera que fica "aquém do que é expectável para o líder da oposição", apontando para "erros de comunicação e nas redes sociais".

Sobre o almoço do líder do PSD com Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, defende que os dois partidos "têm uma porta aberta para conseguir uma via alternativa num cenário de eleições antecipadas".

"Vão a jogo sozinhos e depois com a força eleitoral de cada um dos partidos procuram formar a maioria no quadro da Assembleia da República", refere.

Rui Rocha garantiu, na SIC Notícias, que tanto a IL como o PSD pretendem “manter o compromisso da linha de diálogo aberta”. Mas, que depois do almoço, a Iniciativa Liberal mantém-se certa de que não haverá nenhum acordo pré-eleitoral com os sociais-democratas.

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