Governo

Ventura sobre Fernando Medina: É “uma espécie de fetiche político”

Líder do Chega criticou também a nomeação de Helena Carreiras para a Defesa.

O líder do Chega, André Ventura, disse este sábado que a nomeação de Fernando Medina para ministro das Finanças é uma “espécie de fetiche político” e considerou que este “não é um Governo a sério”.

“Eu não sei o que passou pela cabeça a António Costa quando escolheu Fernando Medina para ministro das Finanças. Eu acho que ninguém no país compreende bem”, afirmou no encerramento da II Convenção Regional do Chega/Madeira, no Funchal.

André Ventura criticou também a nomeação de Helena Carreiras para a Defesa e disse que, no geral, o primeiro-ministro colocou “de forma algo macabra” no executivo todos os potenciais candidatos a seu sucessor.

“É uma espécie de fetiche político que podia ter alguma graça se não fosse uma tragédia para os próximos anos”, realçou.

O líder do Chega considera que, face aos efeitos da pandemia de covid-19 e agora também da guerra na Ucrânia, o país precisava de um ministro das Finanças que “soubesse do que está a falar”, num momento em que “os juros não param de aumentar e a inflação estará em breve a bater-nos à porta”.

“Mas não. Temos um ministro das Finanças que é um ‘boy’ socialista, um antigo presidente de câmara [Lisboa] que só foi presidente de câmara porque António Costa saiu para concorrer à liderança do PS e não se conhece nenhum atributo na área das finanças”, declarou.

Ventura criticou também o primeiro-ministro por ter colocado no Ministério da Defesa, em tempo de guerra no leste da Europa, “alguém de que não se conhece nenhum atributo na Defesa Nacional”.

“Este não é um governo a sério”, afirmou, acrescentando: “É um governo de cartões de militante do Partido Socialista”.

Últimas