"Devemos estar preparados para uma longa campanha até que a nossa missão esteja cumprida", afirmou o chefe do Governo israelita, poucas horas depois de pelo menos quatro pessoas terem morrido no sul de Israel na sequência de um morteiro disparado de Gaza.
Benjamin Netanyahu afirmou que "os cidadãos israelitas não podem viver com a ameaça de 'rockets' e de túneis da morte", garantindo que Israel não irá terminar a ofensiva militar "sem neutralizar os túneis" utilizados pelo movimento palestiniano islamita Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2006, para atacar o território israelita.
Para Netanyahu, "o único propósito destes túneis é matar cidadãos israelitas".
Em três semanas de conflitos entre Israel e o Hamas, a ofensiva israelita fez cerca de 1.050 mortos -- mais de três quartos são civis segundo as Nações Unidas --, e cerca de 6.200 feridos na Faixa de Gaza, onde o nível de destruição já assumiu contornos consideráveis.
Do lado israelita, a lista de vítimas mortais inclui 43 soldados e pelo menos sete civis.
Lusa