O Presidente norte-americano declarou esta segunda-feira o estado de emergência para a Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul, na iminência da chegada do furacão Dorian que, segundo os últimos boletins, baixou para a categoria 4.
Donald Trump aprovou a declaração de emergência para o estado da Florida na sexta-feira, devido à proximidade do furação, que na ocasião atingia a categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson.
A declaração do estado de emergência facilita a disponibilização de fundos governamentais para desastres.
Segundo a Lusa, com esta medida, Trump autoriza o departamento de Segurança Nacional e a Agência Federal de Gestão de Emergências a coordenar todos os esforços se assistência para desastres com o objetivo de minorar as consequências da intempérie.
De acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furações, o Dorian baixou esta segunda-feira para a categoria 4 da escala Saffir-Simpson, após uma redução dos seus ventos máximos para 155 milhas por hora (250 quilómetros por hora), enquanto permanece sobre o norte do arquipélago das Bahamas.
No domingo, a intensidade dos seus ventos alcançou os 295 quilómetros por hora, situando o furacão Dorian como o segundo mais poderoso desde que existem registos, a par do "Labor Day" (1935), Gilbert (1988) e Wilma (2005), e apenas superado pelo Allen, que em 1980 registou 305 quilómetros por hora.
Apesar de se prever um enfraquecimento gradual, espera-se que o Dorian permanece um poderoso furacão durante os dois próximos dias, e quando se dirige em direção a norte.
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O Dorian chegou ao Norte das Bahamas como um furacão de categoria 5, arrancando telhados, virando automóveis e abatendo postes de eletricidade, segundo o relato publicado pela agência norte-americana Associated Press.
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No Jornal das 2, da SIC Notícias, o professor universitário e especialista nestes fenómenos explicou que este furacão se move de forma lenta, o que o torna bastante destrutivo.