É o momento charneira da campanha. A 13 de julho, na Pensilvânia, Donald Trump, com o rosto ensanguentado, rodeado pelos agentes dos serviços secretos, ergue o punho e pede aos apoiantes que lutem.
Momentos antes tinha sido atingido de raspão numa orelha, durante um comício em Butler na Pensilvânia. O atirador foi abatido no local, e um elemento da assistência foi fatalmente atingido por um dos tiros.
As primárias dos partidos democrata e republicano arrancaram em janeiro. Em março, tanto Biden quanto Trump atingiram o número de delegados suficientes para garantir a nomeação para a corrida à Casa Branca.
Reviravolta na corrida à Casa Branca
Tudo fazia prever uma repetição do duelo de 2020 mas uma reviravolta no primeiro debate televisivo mudou o curso da campanha às presidenciais.
O desempenho de Joe Biden foi descrito como desastroso. Seguiram-se momentos desoladores em que a acuidade mental do Presidente foi questionada fora e dentro do partido democrata.
Oito dias depois, a tentativa de assassinato de Trump em Butler gerou um breve momento de unidade nacional. O candidato republicano capitalizava o atentado e a campanha democrata não o hostilizava.
A 15 de Julho, J.D. Vance foi confirmado na convenção republicana. O partido democrata ainda se debatia com as ondas de choque do debate. Biden acabou por ceder. Anunciou o apoio à vice-presidente.
Kamala Harris assume as rédeas
Kámala assumiu as rédeas da campanha e num tempo recorde conquistou o apoio de importantes nomes entre os democratas. Foi aclamada em agosto, na convenção de Chicago, e escolheu o governador do Minnesota, Tim Walz, para a acompanhar na corrida.
Em setembro, Donald Trump voltou a ser alvo de uma alegada tentativa de assassinato quando jogava golfe, na Florida.
Em outubro regressou a Butler, onde foi ferido, para um comício ao lado de Elon Musk, o poderoso dono da rede social X e da Tesla que investiu mais de 130 milhões de dólares para reeleger Trump.