Eleições Legislativas

Ventura acusa partidos de fazerem um "cordão sanitário" ao Chega

O partido falhou a eleição de Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente e Filipe Melo para vice-secretário. Ventura anunciou que o Chega irá apresentar novas candidaturas para os respetivos cargos.

SIC Notícias

André Ventura diz que alguns deputados e grupos parlamentares fizeram um cordão sanitário para não se eleger um vice-presidente da Assembleia da República do Chega.

O líder do partido lamentou a não eleição dos seus deputados Diogo Pacheco de Amorim para vice-presidente do Parlamento, que falhou a eleição por um voto, e Filipe Melo para vice-secretário, que precisava de mais três.

"No novo quadro parlamentar, fizemos um esforço, não diria de entendimento, mas de estabilidade para que a Assembleia da República tivesse órgãos a funcionar no primeiro dia. Houve um entendimento alargado e pensei que esse entendimento fosse estendido às três principais forças representadas no parlamento", declarou, aqui numa alusão ao PS, para além do PSD.

Ventura disse mesmo que, na manhã desta terça-feira, ouviu o presidente do PS, Carlos César, "a dizer que tinha dado a indicação para que também os nomes do Chega fossem votados".

"Mas o que se passou foi um espetáculo deprimente e uma nova traição feita pelas costas. Foi uma traição rasteira. Uma tentativa de cordão sanitário ao segundo partido, o que não se entende", sustentou.

Depois de anunciados os resultados, o presidente da Assembleia da República disse estar "verificado o quórum necessário ao funcionamento" do Parlamento, pelo que "tem as condições para funcionar, nos termos regimentais"

Chega apresenta novas candidaturas

O Chega vai apresentar "novas candidaturas" para vice-presidente e vice-secretário da Assembleia da República, depois de o partido não ter conseguido a eleição para os respetivos cargos.

"Quero também dar a informação que, no seguimento do que referiu, reunirei com o grupo parlamentar e apresentaremos novas candidaturas para os lugares em questão, no prazo que depois a conferência de líderes decidir", afirmou André Ventura.

Com LUSA

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