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"O Chega é o partido mais transparente": Ventura rejeita suspeitas de financiamento ilegal

Esta sexta-feira, a TVI noticiou que uma auditoria da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) encontrou indícios de “incumprimento da lei dos donativos” e “eventuais financiamentos proibidos” nas contas do Chega de 2019.

Inês de Oliveira Martins

SIC Notícias

André Ventura rejeitou este sábado as suspeitas de financiamento ilegal ao Chega, mas admitiu que existiram problemas na anterior forma de faturação de donativos.

Esta sexta-feira, a TVI noticiou que uma auditoria da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) encontrou indícios de “incumprimento da lei dos donativos” e “eventuais financiamentos proibidos” nas contas do Chega de 2019.

No entanto, André Ventura negou a informação divulgada na investigação do programa Exclusivo TVI, afirmando que foi o próprio partido a reportar à auditora as dificuldades que estava a ter junto dos bancos para ter a identificação completa dos doadores.

À chegada para um almoço em Coimbra, o líder do Chega, explicou que em 2019, quando o partido ainda estava no início, tinha um sistema de transferências que em alguns casos não permitia fazer uma identificação efetiva dos financiadores que faziam os depósitos e que por isso é que a Entidade de Contas não sabe quem são algumas das pessoas que fizeram os donativos ao Chega.

André Ventura garantiu que “o Chega entregou todos os documentos”, e que depois do que aconteceu em 2019 o partido “mudou o sistema de faturação de donativos e hoje tem um sistema muito mais completo do que todos os outros”.

“O Chega é o partido mais transparente de Portugal", garantiu o líder do partido, afirmando que o partido entrega todos os meses as informações à Autoridade Tributária e que por isso “não fazem sentido” as informações noticiadas pela TVI na sexta-feira.

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