Baghdadi "já não deve exercer qualquer influência tática sobre a forma de conduzir a batalha" contra as forças iraquianas em Mossul, disse o responsável aos jornalistas. "Provavelmente deu as grandes orientações estratégicas" aos seus chefes militares e depois deixou-os conduzir o combate.
O líder do Daesh é procurado pelo comando americano das forças especiais (Socom) e pelas agências de espionagem norte-americanas, como aconteceu com o líder dos talibãs Osama Bin Laden.
Foi em Mossul que Baghdadi proclamou o seu "califado" em 2014, última vez que apareceu publicamente.
As tropas iraquianas já reconquistaram a parte leste da cidade e estão quase a conseguir a parte ocidental, onde decorrem ferozes combates. Milhares já fugiram desde o início da batalha pela reconquista da cidade a 19 de fevereiro.
As forças iraquianas lançaram, a 19 de fevereiro, uma ofensiva para recuperar os bairros ocidentais de Mossul, ainda controlados pelo Daesh.
Com a ajuda da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas lançaram em 17 de outubro uma vasta operação para recuperar ao Daesh o seu último bastião no norte do Iraque.
A 24 de janeiro, as forças iraquianas recuperaram os bairros orientais de Mossul, cidade dividida pelo rio Tigre.
As organizações não-governamentais e a ONU estão preocupadas com os 750 mil civis deslocados do oeste de Mossul, a quem falta tudo.