O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou que o primeiro-ministro tentou introduzir uma nova narrativa, na sua declarações deste sábado, entre os que estão a favor e contra o investimento público ou privado. No entanto, o comunista acredita que António Costa se esqueceu de um pormenor: a “promiscuidade que existe entre estes grupos económicos e os grandes negócios e o poder político”.
Em entrevista à SIC Notícias, Paulo Raimundo pediu que a Justiça seja rápida a analisar o processo e que se tirem todas as “consequências que daí decorrerem”.
Sobre as legislativas de 10 de março e questionado sobre uma reedição da Geringonça, o líder do PCP não fechou a porta a acordos, mas irá fazê-los depender da força que o PCP conseguir nas eleições.
“Nós queremos contribuir para condicionar o sentido positivo e não para andar para trás”, acrescentou, referindo que, para pôr o país a andar para a frente é necessário o reforço do PCP.