Coronavírus

Vacinação contra covid-19 começa dia 29 de setembro

O ministro da Saúde garante que "nenhum português" que tenha indicação para receber ser vacinado "vai deixar de o fazer por falta de vacinas".

SIC Notícias

Lusa

A vacinação contra a covid-19 e a gripe começa a ser administrada no dia 29 de setembro. A data foi avançada pelo diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo. Já o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu que não irão faltar vacinas para quem precisar - e quiser - ser vacinado.

“É uma coisa que eu posso garantir: nenhum português com indicação para se vacinar, que se queira vacinar, vai deixar de o fazer por falta de vacinas. Esse é o compromisso que eu estou em condições de assumir”, disse Manuel Pizarro.

O ministro sublinha que a covid-19 ainda causa “preocupação” em Portugal, apesar de, nos últimos meses, “ter deixado de ser uma entidade a atormentar o nosso quotidiano”.

“Não quer dizer que nós não estejamos preocupados com o recrudescimento de casos na Europa e em Portugal, com o aumento de riscos na época do inverno e com a necessidade moral de protegermos as pessoas que estejam mais em risco”, acrescenta.

Vacinação arranca “com força”

"O cenário que temos em cima da mesa é a 29 de setembro arrancar [com a vacinação contra a gripe e a covid-19] com força e com enorme adesão dos portugueses", adiantou Fernando Araújo no 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao futuro digital, a decorrer no Porto.

O responsável, acompanhado do ministro da Saúde, assumiu que a vacinação vai ser "algo complexo" porque vai envolver um conjunto muito alargado de entidades do Ministério da Saúde.

A vacinação contra a covid-19 vai decorrer nos centros de saúde em simultâneo com a da gripe à semelhança do que aconteceu em 2022.

A novidade este ano é que, pela primeira vez, também vai ser possível administrar a vacina contra a covid-19 nas farmácias comunitárias que tenham serviço de administração de vacinas, profissionais com formação específica para administração de vacinas e que manifestem disponibilidade para participar na campanha, segundo uma portaria publicada no dia 17 de agosto no Diário da República.

Estas farmácias vão poder praticar um horário mais alargado, estando a lista de aderentes disponibilizada nos 'sites' do Serviço Nacional de Saúde, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed.

De acordo com a portaria, caberá agora à DGS proceder à emissão das orientações técnicas que presidem ao processo de vacinação, nomeadamente com a definição dos critérios de vacinação e dos utentes elegíveis.

A campanha destina-se a quem tem 60 anos ou mais e a grupos de risco. Ao todo deverá chegar a dois milhões de pessoas. No caso da vacina da covid-19, só a pode tomar quem não esteve infetado nos últimos três meses.

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