Coronavírus

Covid-19 em Portugal: tendência mantém-se decrescente como provam todos os indicadores

Os novos contágios, internamentos e mortes devido ao SARS-CoV-2

São animadores os números que constam no relatório semanal da Direção-geral da Saúde (DGS), divulgado esta sexta-feira. Os novos contágios continuam a diminuir, assim como os internamentos e os óbitos devido à covid-19. De referir, porém, que estes dados não refletem ainda as festas dos Santos Populares, que se realizaram no início desta semana na capital e que vão na próxima semana celebrar-se na Invicta.

Na semana em análise, de dia 7 a 13 de junho, foram reportados 114.410 novos casos (menos 43.534), dos quais mais de 50 mil (50.786) foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Segue-se o Norte, com 30.295, o Centro (15.773), Alentejo (4.341), Algarve (4.523) e, por último, as ilhas – a Madeira (4.121), e os Açores (4.571).

Quanto aos internamentos também há boas notícias. No início da semana estavam hospitalizadas 1.896 pessoas menos 95 do que na semana anterior, dos quais 98 em unidades de Cuidados Intensivos, menos dez.

Também o número de óbitos desceu esta semana, tendo sido registadas 256 mortes (menos 41), a maioria na região de LVT (79) e Norte (75). Segue-se o Centro (63) e mais distantes o Alentejo (17), Algarve (11) e ilhas.

Tendência decrescente (ou estável) em todo o país

“O número de novos casos por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 1.111 casos, com tendência decrescente a nível nacional”, à exceção da Madeira e dos Açores, onde a tendência é “estável“, refere o relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas, da DGS e do INSA.

O documento confirma que o índice de transmissibilidade (Rt) “apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,87), e em todas das regiões do continente, o que indica uma tendência decrescente”.

“A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 84%”, refere o relatório.

Quanto à mortalidade específica por covis-19, que foi na semana em análise de “53,7 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes, “apresenta um abrandamento da tendência crescente”.

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