O chamado “Comboio da Liberdade” vai em direção a Bruxelas, depois de terem provocado alguma confusão nas ruas de Paris, este sábado. As autoridades belgas já avisaram que não vão tolerar bloqueios no centro da cidade. No Canadá, as autoridades avançam com cautela com o objetivo de pôr fim aos protestos dos camionistas.
Canadá
A meio da tarde deste domingo, junto à ponte Ambassador no Canadá, a polícia tinha já retirado os veículos, passava multas e realizava detenções de camionistas que, durante seis dias, mantiveram bloqueada a ligação rodoviária que garante 25% do comércio com os Estados Unidos.
A ordem de pôr fim ao protesto, considerado ilegal pelas instâncias judiciais, veio acompanhada da declaração do estado de emergência e de um acordo politico entre os dois maiores partidos no Parlamento canadiano, em Otava, situado a 800 quilómetros para leste. É aí que, desde há duas semanas, decorre o protesto dos camionistas, aparentemente imperturbável, apesar da ordem do governo para desmobilizarem e do congelamento dos fundos por parte das autoridades.
Ainda noutra cidade canadiana, a de Montreal, ocorriam manifestações, a favor mas também contra o protesto dos camionistas.
Bruxelas
A Bruxelas, espera-se esta segunda feira a chegada do autointitulado “Comboio da Liberdade”, inspirado pelos camionistas canadianos, mas composto sobretudo por veículos individuais.
As autoridades belgas já avisaram que não vão permitir o bloqueio do centro da cidade, onde funcionam as instituições europeias, como pretendem os manifestantes.
França
Este sábado provocaram o caos em algumas ruas de Paris, num protesto contra o certificado de vacinação e restrições da pandemia e que foi convocado também pelo movimento dos coletes amarelos. Em França, faltam dois meses para as eleições presidenciais.
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