Coronavírus

Covid-19: Militares reforçam rastreio de contactos e realização inquéritos epidemiológicos

Nos próximos dias mais quatro equipas, cada uma delas constituída por 15 militares, vão iniciar funções.

DENIS BALIBOUSE

SIC Notícias

As Forças Armadas vão reforçar os meios das Administrações Regionais de Saúde ((ARS) do Norte e Lisboa e Vale do Tejo para dar resposta às atuais necessidades de rastreio de contactos com casos positivos de covid-19 e de realização de inquéritos epidemiológicos.

O pedido de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi solicitado no dia 24 e o Estado-Maior-General das Forças Armadas adiantou à SIC Notícias que vão iniciar funções nos próximos dias mais quatro equipas, cada uma delas constituída por 15 militares, duas para o Norte e outras duas para Lisboa e Vale do Tejo.

Desde novembro de 2020 que as Forças Armadas estão a apoiar o SNS no rastreio e inquéritos epidemiológicos e desde março deste ano no agendamento de vacinas.

Neste momento estão no terreno 18 equipas, com 270 militares, a dar apoio nas ARS do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, e às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores..

Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública diz que há falta de meios para fazer o rastreio de contactos

Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, alerta para a necessidade de reforçar os meios para fazer o rastreio de contactos de risco devido à covid-19.

Diz que, "neste momento", com os recursos que estão no terreno, não é possível fazer face às necessidades do rastreio de contactos: "Não é humanamente possível".

Na SIC Notícias, destaca que os números dos internamentos e mortalidade estão "bastante abaixo do experienciado no passado" e que o importante é conseguir assegurar que o Serviço Nacional de Saúde continue a responder àquilo que são as necessidades.

Ainda assim, Ricardo Mexia considera que o número de casos de covid-19 pode aumentar nas próximas semanas.

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