A Fenprof quer saber o número de surtos de covid-19 que existem nas escolas e deu um prazo de 10 dias para o Ministério da Educação responder. O prazo terminou hoje e o sindicato vai recorrer à justiça, como aconteceu o ano passado.
A Fenprof pediu ao Ministério da Educação a lista de estabelecimentos, jardins de infância, profissionais e alunos afetados pela covid-19.
"Com o pedido apresentado ao ministro no passado dia 2, a FENPROF pretende ter acesso: à lista das escolas e jardins de infância em que, desde que se iniciou o ano letivo, foram identificados casos de Covid-19; ao número de docentes, trabalhadores não docentes e alunos/crianças que, em cada estabelecimento, foi infetado pelo vírus SARS-CoV-2; ao número de turmas que, ao longo nos últimos 14 dias de novembro (16 a 30 de novembro), ficou em isolamento; ao número global de docentes, de alunos e de trabalhadores não docentes das escolas que, nesse período, estiveram em isolamento ou quarentena", segundo o comunicado enviado às redações.
A 15 de dezembro, dois dias antes do final do primeiro período, registavam-se cerca de 600 surtos em escolas.
"Tendo passado os dez dias úteis previstos no Código de Procedimento Administrativo para o envio das informações pretendidas, sem que houvesse resposta do ministro, a FENPROF vai, de novo, ter de recorrer à via judicial para as obter".
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