A Comissão Europeia propõe a revisão do prazo de validade do certificado de vacinação da covid-19 para 9 meses, após a segunda toma da vacina.
Depois disso, só devem ser aceites nas viagens entre estados-membros com uma dose de reforço.
A proposta prevê que os documentos passem a ser válidos, a partir de 10 de janeiro de 2022, apenas por 9 meses, período durante o qual os detentores continuarão sem precisar de realizar testes ou fazer quarentena à chegada de outro país.
Num comunicado emitido esta quinta-feira, a comissão explica que esta é uma abordagem "focada nas pessoas", numa atualização das regras de coordenação da segurança e liberdade de circulação na União Europeia.
A mudança no prazo de validade tem em consideração as últimas orientações do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, em relação à administração de doses de reforço seis meses após a vacinação completa.
Bruxelas quer mexer também nas recomendações de viagens em família.
A recomendação agora é para que as crianças com menos de 6 anos não tenham qualquer restrição. Já os menores entre os 6 e os 12 podem ter de apresentar o certificado Covid ou um teste se vierem de zonas vermelhas escuras, com alta incidência do vírus.