Coronavírus

Alemanha ajuda Portugal. Exército envia equipas médicas e equipamento

27 médicos e paramédicos em Portugal durante 3 semanas

Fabrizio Bensch

SIC Notícias

O exército alemão vai enviar equipas médicas e equipamento para Portugal.

A notícia foi avançada por um porta-voz do ministério da defesa alemão.

De acordo com o jornal alemão Der Spiegel, o exército vai enviar 27 médicos e paramédicos para Portugal durante 3 semanas. Serão também enviados ventiladores e tendas de campanha.

É mais uma demonstração de solidariedade europeia depois de a Aústria ter anunciado que está disponível para receber doentes portugueses em cuidados intensivos.

Áustria pode receber doentes portugueses nos cuidados intensivos

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, anunciou este domingo que está disponível para receber doentes portugueses em cuidados intensivos que estão infetados com covid-19. Diz que é uma exigência de solidariedade europeia.

Fonte do governo disse à SIC que ainda não há decisão sobre o envio dos doentes porque, por enquanto, ainda não há necessidade de o fazer.

"A pandemia da covid-19 representa enormes desafios para todos os países europeus. É uma exigência de solidariedade europeia ajudar rapidamente e sem burocracia para salvar vidas", escreveu Sebastian Kurz no Twitter.

Kurz não informou quantos pacientes a unidade de cuidados intensivos da Áustria vai receber e a agência de notícias Apa adianta que os dados serão divulgados pelas autoridades de saúde portuguesas.

Questionado pela agência Lusa sobre este apoio, o Ministério da Saúde não confirmou, afirmando apenas que "todas as hipóteses estão a ser consideradas no sentido de continuar a assegurar os cuidados de saúde aos portugueses".

"Num quadro de apoio externo, os mecanismos de cooperação europeia são obviamente uma possibilidade, em função da evolução que se vier a verificar", refere numa resposta escrita à Lusa.

O chefe do Governo austríaco ofereceu ajuda a Portugal durante uma conversa via telefone com o primeiro-ministro, António Costa.

Kurz recordou ainda que a Áustria já tinha recebido doentes de Itália, França e Montenegro nos picos da pandemia.

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