A entidade reguladora norte-americana, FDA, deverá anunciar esta sexta-feira a decisão sobre a aprovação da vacina contra a covid-19 produzida pela Moderna. Os ensaios clínicos avançam uma eficácia comprovada de 95% e análises de segurança favoráveis. Se for aprovada, a vacina deverá começara a ser distribuída poucos dias depois.
A vacina da Pfizer começou a ser distribuída nos Estados Unidos no início desta semana. Joe Biden, Presidente eleito, vai ser vacinado na próxima semana porque, aos 78 anos, é considerado um dos grupos de risco.
Já na Rússia, Vladimir Putin não irá receber a vacina Sputnik V para já. Ao contrário do que acontece noutros países que já apresentaram os seus planos de vacinação, a Rússia tem como prioridade os cidadãos entre os 18 e os 60 anos.
A vacina foi aprovada pelo Governo de Moscovo em agosto, menos de dois meses depois de ter começado os ensaios clínicos em humanos. Apesar dos dados recentes avançarem uma eficácia de 91%, a desconfiança popular está a deixar vazios alguns centros de vacinação.
A Arábia Saudita foi o primeiro país do mundo árabe a receber a vacina da Pfizer/BioNTech. Há doses gratuitas para os 34 milhões de habitantes.
Já na Nova Zelândia, a vacinação em massa só arranca a partir de meados do próximo ano. O país vai comprar doses suficientes para poder distribuir pelas ilhas vizinhas do Pacífico.
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