Hungria e Polónia vetaram esta segunda-feira o Orçamento Comunitário e o Fundo de Recuperação. O governo húngaro de Viktor Orbán justifica a decisão com o facto de não concordar com o novo mecanismo que liga o Estado de direito à utilização dos fundos.
O pacote de recuperação no valor de um bilião e 800 mil milhões de euros esteve esta tarde em cima da mesa dos embaixadores dos 27 países membros.
Quer o próximo quadro financeiro plurianual, quer o fundo de recuperação necessitam de unanimidade para serem aprovados e, para já, Hungria e Polónia travam o processo.
Os dois países pressionam para que haja alterações na condicionalidade do Estado de direito. O problema passa para os líderes europeus que se reúnem na quinta-feira por videoconferência.