Foram 23 funcionários e 33 utentes, do lar de Foz-Côa, que aceitaram participar no estudo de imunidade coordenado pela fundação Álvaro de Carvalho, mas sob a tutela da Ordem dos Médicos.
A batalha neste lar do distrito da Guarda foi dura especialmente em março, quando 53 utentes e 23 funcionários testaram positivo e a maioria nunca apresentou sintomas.
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O distrito da Guarda já ultrapassou os 250 casos e contabiliza até hoje 16 mortes em lares de idosos. O de Foz-côa perdeu sete utentes que testaram positivo, mas morreram outros seis, que logo nos primeiros dias de março foram assistidos no hospital da Guarda em estado febril e não foram testados.
O número de casos abrandou nos últimos meses, a equipa e os meios Covid-19 foram sendo reduzidos mas o desconfinamento progressivo já deu sinais de regressão. Nesta fase há 18 pessoas internadas no hospital da Guarda, sendo a maioria estudantes do instituto politécnico.